Linguagem
Quando suspeitar de alteração da linguagem do seu filho?
- Não apontar aos 12 meses;
Não dizer nenhuma palavra aos 18 meses;
Não fazer expressões com 2 palavras aos 2 anos;
Não construir frases aos 3 anos;
Linguagem incompreensível para os pais aos 2 anos e para estranhos aos 3 anos;
Não contar uma história aos 3 anos;
Trocas de letras na fala (trocas fonológicas) aos 6 anos;
Regressão da linguagem em qualquer idade.
ALTERAÇÕES NA LINGUAGEM
Definição: É a aquisição, comprometimento ou expressão anormal da linguagem oral e/ou escrita. A desordem pode envolver todos, um, ou alguns dos componentes fonológico, morfológico, semântico, sintático ou pragmático do sistema linguístico (ASHA, 1980).
É a perturbação do desenvolvimento mais frequentes nas crianças em idade pré-escolar, atingindo cerca de 5-10%;
O atraso no aparecimento da linguagem oral pode ser o sinal de Problemas Auditivos, Falta de Estímulos, Transtorno do Espectro Autista, Deficiência Intelectual, Apraxia de Fala ou Distúrbio Específico de Linguagem.
Fala
DESVIO FONÉTICO:
É um comprometimento motor que possui uma causa de alteração estrutural, ocorrendo uma distorção do som durante à sua produção.
Exemplo: Pode ocorrer em respiradores orais, frênulo lingual curto, hipotonicidade da musculatura entre outros fatores.
DESVIO FONOLÓGICO:
É uma desorganização no sistema de sons da criança, com ausência de anormalidade fisiológica que afete os mecanismos de produção da fala.
Caracteriza-se pela fala ininteligível, com linguagem bem desenvolvida.
Transtorno de Fala
Critérios Diagnósticos DSM V
Dificuldade persistente para produção da fala que interfere na sua inteligibilidade ou impede a comunicação verbal de mensagens;
A perturbação causa limitações na comunicação eficaz, que interferem na participação social, no sucesso acadêmico ou no desempenho profissional, individualmente ou em qualquer combinação;
O início dos sintomas ocorre precocemente no período do desenvolvimento;
As dificuldades não são atribuíveis a condições congênitas ou adquiridas.
Aprendizagem
Importância da consciência fonológica para a alfabetização
Consciência Fonológica:
Habilidade de se refletir sobre a estrutura sonora das palavras faladas, percebendo-as como uma sequência de fonemas. Habilidade de discriminar e manipular os segmentos da fala.
A alfabetização requer um conjunto de habilidades bem desenvolvidas para que a criança consiga representar a fala através de símbolos gráficos, dentre elas está a Consciência Fonológica.
Há uma íntima relação entre a consciência dos SONS que compõem a fala e a aprendizagem das LETRAS que compõem a escrita.
Dislexia – Características:
A hipótese fonológica sobre a dislexia se baseia no reconhecimento de um déficit no processo fonológico. Esse déficit fonológico influi diretamente sobre a mecânica da leitura.
O déficit de habilidades em consciência fonológica apresenta-se como um dos principais indicadores no diagnóstico de dislexia e necessita de intervenções visando o seu desenvolvimento.
Em alguns casos o problema se manifesta entre os 2 e 3 anos de idade quando a criança disléxica pode apresentar um atraso no desenvolvimento da linguagem oral e dificuldades na articulação.
Dificuldade na conversão grafema-fonema (consciência fonológica)
Trocas de grafemas (letras)
Menor taxa de leitura de palavras por minuto
Dificuldade de adequar a prosódia durante a leitura entre outras.
Voz
Tosses, engasgos e pigarros ?
Com o envelhecimento, os processos da deglutição podem ser afetados por alguns fatores, como a redução da força muscular, do paladar e apetite, perda dos dentes e diminuição do volume da saliva, por isso, tanto o idoso saudável, quanto o idoso diagnosticado com alguma doença, podem ter queixas referente a alimentação.
É importante ficar atento aos sinais que indicam quando ocorre a disfagia, como: tosses, engasgos e pigarros durante ou após a alimentação. Outros sinais como sensação de alimento parado na garganta e dor ao engolir, também podem ser indicativos.
O organismo tem como mecanismo de defesa das vias aéreas superiores, as tosses e os engasgos, ou seja, tenta expulsar através da sensibilidade das pregas vocais o alimento, liquido ou saliva, para que não invadam a traqueia e os pulmões.
Algumas estratégias podem ser feitas para aumentar a segurança durante as refeições:
– Durante as refeições, deve sentar-se a 90°;
– As refeições devem ser feitas em ambiente tranquilo, longe de distrações, como televisão;
– Os líquidos devem ser ingeridos em goles pequenos e os alimentos em pequenas colheradas. Podem ser utilizados talheres menores para facilitar o controle da quantidade;
– Engolir o alimento antes de ofertar a próxima colher e certificar-se de que não há alimento parado dentro da boca;
– NUNCA ofertar líquidos ou comida se o indivíduo não estiver atento e bem acordado;
– As próteses dentárias devem estar bem ajustadas;
– Deve ser feita higiene oral após as refeições, para que não ocorra aspiração de saliva contaminada por bactérias;
– Se ocorrer engasgo, o melhor a ser feito é tossir forte. NÃO ofertar água neste momento;
– Fique atento a sinais, como: tosse, engasgo e pigarro durante ou após as refeições. Caso aconteça com frequência, procure um fonoaudiólogo.